Em Belém, o graffiti perdeu espaço para os cartazes, propagandas de baratão das calcinhas, avistão, enfim os grafitis "sumiram" das ruas. E estão migrando para os lugares "acomodados e confortáveis" da galeria, perdendo totalmente sua essência, sua razão de existir, e tornando- se decoração. Arte pronta para o consumo que não discuti e não interfere na paisagem urbana. Alguns grafiteiros apropriam se da arte de rua para a construção de outra arte que não deveria mais ser chamada de grafiiti.
Graffiti não pode ser feito porque vi em uma revista e achei bonitinho, o graffiti se propõe a discutir e a confrontar outras questões que em quatro paredes fica impossível de serem “sentidas" em uma revista.
De maneira nenhuma sou contra o graffiti ocupar outros espaços,
mais é necessário que não se perca em meio o mercado capitalista, tornado se
mercadoria, que caia na mesmice e perca o seu espirito contestador, modernista,
pós-moderno e contemporâneo.
Fotos:Gabriela Domeisen
Nenhum comentário:
Postar um comentário